Creatina na Menopausa: o suplemento que ajuda mulheres a manter força, energia e bem-estar

A menopausa é um período natural da vida da mulher, mas também um dos mais desafiadores. Ela marca o fim da fase reprodutiva e é acompanhada por várias mudanças hormonais — especialmente a queda do estrogénio, o principal hormônio feminino.
Creatina na Menopausa: o suplemento que ajuda mulheres a manter força, energia e bem-estar 07Nov
2025

Essas alterações podem causar uma série de sintomas e transformações físicas: perda de massa muscular, aumento da gordura corporal, cansaço, enfraquecimento dos ossos, alterações de humor e até lapsos de memória. Por isso, muitas mulheres buscam formas seguras e naturais de enfrentar essa fase com mais vitalidade e equilíbrio.

E é aqui que entra um nome cada vez mais falado: a creatina. Tradicionalmente associada a atletas e praticantes de musculação, esse suplemento tem ganhado destaque também entre mulheres na menopausa. Pesquisas recentes mostram que a creatina pode ajudar a preservar músculos, fortalecer ossos, melhorar a energia e até beneficiar a mente.

O que é creatina e como ela age no corpo
A creatina é uma substância naturalmente produzida pelo nosso organismo, formada a partir de aminoácidos (arginina, glicina e metionina). Ela é essencial para a produção de energia rápida, especialmente durante movimentos de força e contrações musculares.

Em termos simples, a creatina é como um “carregador de bateria” das células musculares. Ela repõe o ATP — molécula responsável por fornecer energia imediata ao corpo. Quando treinamos, caminhamos ou até subimos escadas, o músculo usa ATP; e é a creatina quem ajuda a regenerar essa energia de forma mais eficiente.

Além de estar presente nos músculos, estudos apontam que a creatina também atua no cérebro, ossos e até no metabolismo, o que explica o interesse crescente no seu uso para promover saúde e bem-estar geral — especialmente durante o envelhecimento.

O que muda na menopausa e por que isso importa
Durante a menopausa, os níveis de estrogénio e progesterona caem drasticamente. Isso afeta diretamente a forma como o corpo usa energia e mantém os músculos e ossos saudáveis.

Entre as mudanças mais comuns estão:
Perda de massa muscular (sarcopenia): o corpo passa a queimar mais músculo do que consegue repor, levando à flacidez, fraqueza e menor resistência física.
Enfraquecimento dos ossos: o estrogénio ajuda a manter o cálcio nos ossos, e sua queda aumenta o risco de osteopenia e osteoporose.
Aumento da gordura abdominal: ondas de calor, irritabilidade, ansiedade e fadiga tornam-se mais frequentes.
Dificuldade de concentração e lapsos de memória: o famoso “nevoeiro mental” que muitas mulheres relatam nessa fase.

Essas transformações podem impactar a autoestima e a qualidade de vida, mas há boas notícias: com alimentação equilibrada, prática de movimento regular e suplementação adequada, é possível retomar energia e disposição. E a creatina é uma das ferramentas que pode ajudar muito nesse processo.

Benefícios da creatina na menopausa
Estudos científicos recentes têm mostrado resultados animadores sobre os efeitos da creatina em mulheres na menopausa. Veja os principais benefícios:

1. Ajuda a preservar e aumentar a massa muscular
Com a queda hormonal, a mulher perde gradualmente músculos e isso afeta força, postura e até o metabolismo.
A creatina, ao aumentar a energia nas células musculares, favorece o ganho e a preservação da massa magra, especialmente quando associada à prática de exercícios leves de resistência (como caminhada rápida, pilates, musculação adaptada ou treino funcional).

Isso significa mais força para as tarefas diárias, mais autonomia e menos risco de quedas ou lesões.

2. Contribui para a saúde dos ossos
A fragilidade óssea é uma das maiores preocupações após a menopausa. Pesquisas sugerem que a creatina, junto com exercícios de impacto e força, pode melhorar a densidade mineral óssea, ajudando a prevenir osteoporose e fraturas.

Ela atua indiretamente fortalecendo músculos que sustentam os ossos, o que também reduz riscos de quedas e dores articulares.

3. Melhora o desempenho físico e a energia
Sabe aquele cansaço constante, a falta de disposição ou a sensação de “peso” para fazer atividades simples? A creatina ajuda o corpo a produzir energia mais rapidamente, o que aumenta a vitalidade e reduz a fadiga. Com mais energia, as mulheres relatam melhor desempenho em atividades cotidianas e até melhor humor, pois o corpo responde melhor ao movimento.

4. Beneficia o cérebro e o bem-estar mental
A creatina também está presente no cérebro e auxilia na produção de energia para as células nervosas.
Pesquisas indicam que ela pode melhorar a concentração, memória e sensação de clareza mental, além de ter efeito positivo sobre o humor e os níveis de stress.
Durante a menopausa, quando há maior tendência à oscilação emocional, isso faz toda a diferença.

5. Pode ajudar no metabolismo e no controle do peso
Embora a creatina não seja emagrecedora, ela melhora a composição corporal.
Ao aumentar a massa muscular, o metabolismo acelera naturalmente e o corpo passa a gastar mais calorias mesmo em repouso.
Além disso, algumas mulheres notam menos inchaço e melhor disposição física ao longo do tempo.

Como tomar creatina na menopausa
A forma mais indicada é a creatina monohidratada, considerada a mais estudada, segura e eficaz.
  • Dosagem: normalmente entre 3 a 5 gramas por dia (uma colher de café rasa).
  • Melhor horário: pode ser tomada a qualquer hora, mas muitas especialistas recomendam após o treino ou junto de uma refeição com proteínas e carboidratos, pois isso melhora a absorção.
  • Duração: deve ser consumida de forma contínua, pois o efeito é cumulativo. Leva algumas semanas para os níveis corporais se estabilizarem.
  • Hidratação: é essencial beber bastante água, já que a creatina retém líquido dentro das células musculares (um efeito natural e positivo).

Importante: a creatina não engorda. O leve aumento de peso inicial é apenas retenção de água nos músculos, o que melhora sua hidratação e desempenho.

Cuidados e recomendações
  • Antes de iniciar a suplementação, é fundamental conversar com um nutricionista ou médico, especialmente se você tem problemas renais, pressão alta ou toma medicamentos contínuos.
  • A creatina deve ser vista como complemento, e não substituto de uma alimentação saudável e de um estilo de vida ativo.
  • Combine o uso com atividade física regular (mesmo que leve) e uma dieta equilibrada rica em proteínas, grãos integrais, frutas e vegetais.
  • Evite comprar produtos sem certificação ou procedência confiável.

Conclusão
A creatina vem se mostrando uma grande aliada das mulheres na menopausa. Longe de ser um suplemento “só para atletas”, ela pode ajudar a repor energia, preservar músculos e ossos, melhorar o humor e manter a mente mais ativa.

Com acompanhamento profissional e uso correto, é uma estratégia segura, acessível e eficaz para quem deseja atravessar a menopausa com mais disposição, força e qualidade de vida.

Cuidar de si é um ato de amor e o conhecimento é o primeiro passo para viver essa fase com mais leveza e confiança.

Esperamos que tenha gostado o conteúdo que compartilhamos. Sabemos que manter hábitos saudáveis, atividades físicas e uma limentação equilibrada, é essencial para alcançar uma vida mais plena e produtiva.

Caso precise de suporte para incorporar esses hábitos ao seu dia a dia, estamos aqui para fornecer orientações e apresentar soluções que tornam esse processo mais eficiente e sustentável.

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